sábado, 6 de março de 2010

Apresentação em Público (interagir com o público)



Após a apresentação, surge o momento da relação do palestrante com os ouvintes. Nesta fase, por vezes, volta o nervosismo que tinha acontecido no inicio da apresentação só que agora desnecessariamente. Lembre-se que domina as técnicas de apresentação e mais importante, domina o tema da apresentação.

No caso de serem seus subordinados, a sua confiança, positividade e reconhecimento pelas capacidades dos ouvintes é normalmente a alavanca para uma boa interacção.

Numa apresentação onde as pessoas foram livremente para o ouvir, normalmente é porque o admiram e gostam de si, por isso a sua paixão e reconhecimento pelo sujeito que o ouve também é a garantia de uma boa interacção.

Existe contudo a possibilidade de discordância sobre um tema ou parte de um tema, de um conceito, de uma análise e de outros factos da sua apresentação. Quando isto lhe acontecer não desespere e siga as seguintes dicas:

Lembre-se,

1.Ninguém é o dono da verdade. A definição que dá a algum aspecto da sua apresentação pode ter outra definição, também válida, por alguém que o ouve.

2.O comportamento do ouvinte tem sempre um propósito positivo. Mesmo quando a pergunta é contraditória à corrente de pensamento ou analise que apresentou, esta contestação tem como ponto de partida um princípio positivo, que é a defesa de opinião dessa pessoa.

3.A forma mais eficaz para estabelecer harmonia e cooperação é através do rapport.

4.Dirigir a atenção para o exterior, o aqui e agora.

5.A utilização de metáforas é uma estratégia poderosa para vencer resistências e clarificar um assunto.

O que é o rapport?

Rapport ou empatia é a tomada de consciência do sistema de representação do outro para aceitar e respeitar a sua sugestão de forma a garantir a confiança entre as pessoas e a sua compreensão.

Como criamos rapport?

O processo de rapport começa por Calibrar, isto é, demonstrar à outra pessoa que a entendemos, valorizamos e partilhamos as suas opiniões. A seguir é Sincronizar, ou seja, acompanhamos de forma discreta a sua postura, a sua respiração, imitamos discretamente alguns movimentos, igualamos o volume da voz, a tonalidade, o seu tempo, dizemos alguns predicados comuns, igualamos valores, normas e estilos de pensamento. Posteriormente criamos Rapport, o que significa, respeitar e concordar com os valores e o ponto de vista do outro de forma a melhorar a qualidade da relação e de influência. Finalmente, Conduzimos o outro para uma identificação ou entendimento.

Quando fizer parte de si esta forma de interagir com os outros, tudo será fácil!

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